Itaipava
Palavra de origem tupi-guarani indica o afloramento de pedras no leito do rio, possibilitando a passagem de pessoas de uma margem a outra. Possui variações regionais como Itoupava no município de Blumenau.
Desde o início da colonização foram descobertas muitas jazidas de argila propícia para
a produção de telhas e tijolos fazendo com que a região recebesse empreendedores com atividade no ramo da olaria já a partir de 1840. Agostinho Alves Ramos mantinha olaria na região.
A Estrada Geral de Brusque inicialmente recebeu da localidade o nome de “Rua da Frente” (1875). O bairro abrigou, entre 1954 e 1971, a estação ferroviária Engenheiro Vereza, hoje sede do Museu Etnoarqueológico de Itajaí. A ideia era fazer um ramal até Brusque mas o leito da ferrovia acabou sendo utilizado para a construção da Rodovia Antonio Heil (1974).
Na Itaipava foram localizados dois sítios arqueológicos que receberam o nome de “Sambaqui Itaipava I” e “Sambaqui Itaipava II’.
Por volta de 1960 instalou-se a Granja Walma que, em 1973, foi ampliada para dar lugar ao Frigovale – Frigorífico Vale do Itajaí Ltda, da família Bellini. A comunidade recebeu a primeira escola pública em 1910 e sua primeira capela em 1920.
Paróquia
No ano de 2012 a Arquidiocese de Florianópolis criou a Paróquia São Pedro Apóstolo incluindo em sua jurisdição a matriz São Pedro Apóstolo e a igreja Nossa Senhora Auxiliadora – criada em 2005. A paróquia também tem jurisdição sobre as igrejas nas localidades de Brilhante I e II, Laranjeiras, Quilômetro Doze, Arraial dos Cunha, Rio do Meio, Campeche, Baia, Canhanduba I e II.
FONTE: Itajahy – cantos, recantos e encantos – história das comunidades itajaienses. Magru Floriano. Itajaí: Brisa Utópica, 2021. Disponível em magru.com.br.