Paciência
O nome faz referência às dificuldades que as pessoas enfrentavam para acessar o local. Segundo diziam: “tinha de ter paciência’, principalmente em tempo de chuva, devido aos grandes alagamentos de toda a região. Por este mesmo motivo a localidade vizinha é chamada de Baía.
Segundo a versão aceita oficialmente pela prefeitura o nome foi dado à localidade por dois trabalhadores contratados para abrir a estrada de acesso à comunidade. Como eles eram de fora, dependiam de um caminhão para o transporte diário até o trabalho. Contudo, na volta, este caminhão nunca cumpria o horário determinado. Assim, eles próprios começaram a entender que para trabalhar ali tinha de ter paciência.
Depois, utilizaram esse nome para designar o próprio lugar onde estavam abrindo a estrada. Pertencente à zona rural, a comunidade tem sua atividade centrada no cultivo de maracujá, mandioca e arroz irrigado.
O prefeito Frederico Olindio de Souza sancionou a Lei nº 1222, de 26 de fevereiro de 1973, denominando a localidade Paciência de Cima de Aparecida da Paciência em referência à Nossa Senhora Aparecida. A localidade abriga a sede rural da APAE e um centro de recuperação de dependentes de narcóticos, além do Canil Municipal.
A Paciência abriga diversas comunidades: Ribeirão do Capim, Pé de Galinha, Cem, Paciência Baixa, Paciência Alta.
Ribeirão do Capim
O nome Ribeirão do Capim é devido a um ribeirão que só era possível de ser atravessado em locais onde tinha capim alto.
Cem
Cem era devido a um terreno que foi vendido por cem cruzeiros e esse valor foi motivo de muitos comentários na comunidade por um longo período.
FONTE: Itajahy – cantos, recantos e encantos – história das comunidades itajaienses. Magru Floriano. Itajaí: Brisa Utópica, 2021. Disponível em magru.com.br.