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Igreja Imaculada Conceição

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Conhecida popularmente como a Igrejinha Velha, a Igreja da Imaculada Conceição é uma das edificações mais antigas ainda preservadas em Itajaí. Começa a ser erguida no ano de 1835 e sofre diversas interferências na sua arquitetura até o ano de 1920. A imagem de N.S. da Conceição é doação do casal Alves Ramos, talhada em madeira, vinda de Portugal. Também possui uma pintura no teto de autoria do consagrado artista Dide Brandão. Ela passou a integrar o patrimônio cultural catarinense pelo Decreto nº 2294, de 26 de junho de 1998.

CRONOLOGIA

02 de fevereiro de 1824 – a capela de pau-a-pique é inaugurada com a primeira celebração realizada por frei Pedro Antônio de Agote. Ficou conhecida como a ‘Casinha de Nossa Senhora’;

31 de março de 1824 – a capela é elevada a Curato;

02 de abril de 1824 – doação, pelo casal Maria e José Coelho da Rocha, de terreno na localidade de ‘Estaleiro’ para construção de uma nova capela e cemitério;

12 de agosto de 1833 – o Curato é elevado à Paróquia; Freguesia do Santíssimo Sacramento do Itajahy;

1843 – inicia a campanha comunitária para erguer uma nova capela porque havia caído uma parede e o Governo Provincial teve de levantar fundos para sua reforma;

1944 – a igrejinha de Itajaí apresenta novos problemas estruturais, conta com a ajuda do Governo Provincial para sua reforma e mobiliza a comunidade no intuito de dotar o local com uma nova capela;

1949 – a estrutura da igrejinha de pau-a-pique entra em colapso a ponto das missas serem realizadas na residência do próprio sacerdote;

1851 – a igrejinha desaba e todos os seus pertences são recolhidos à casa do comerciante Agostinho Alves Ramos;

1852 – provável início das obras da nova capela;

1955 a 1957 – a nova capela é coberta;

1865 – concluída a primeira fase da obra da nova capela – nave central, coro e capela mor. Não continha a torre dos sinos e as naves laterais;

1889 – ampliação da igreja: torre, ampliação do coro, átrio, batistério;

1891 – construção, em madeira, dos retábulos laterais: Santa Catharina Virgem e Myster; Nosso Senhor Bom Jesus, Bom Jesus de Iguape;

1896 – instalada a pia batismal e o púlpito;

1898 – instalado o relógio adquirido da empresa Maeder Dubois & Cia – Rio de Janeiro. Foi montado um novo ‘retábulo’ em canela, dourado, estilo romano; pintura de parte da igreja pelo artista Paulo Hering e renovado o assoalho;

– 1899 – benzimento do novo altar-mor; o arquiteto Reinhold Roenick assina projeto de ampliação da igreja com a construção de suas duas naves laterais;

13 de agosto de 1920 – nessa época a torre foi ampliada e feitas modificações na cobertura da nave, batistério e escada de acesso á torre. A fachada frontal recebeu ‘platibanda’. A obra se estendeu até o dia 05 de dezembro de 1921;

– 1920 – começam os primeiros movimentos para a construção de uma nova igreja – futura Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento. A igrejinha deixa de ganhar investimentos públicos e privados;

– 1939 – começa a arrecadação de fundos para a construção de uma nova igreja e inicia a polêmica sobre a derrubada da Igrejinha para dar lugar à nova. Felizmente, o grupo que defendeu a luta pela manutenção da Igrejinha Velha venceu a disputa e a Nova Igreja Matriz foi construída em outro local;

– 1940 – no período de 1940 a 1952 a Igrejinha recebeu algumas reformas. Há informações de que o relógio e a rosácea do frontal foram modificados;

– 1955 – com a inauguração da Nova Igreja Matriz começa a ser chamada popularmente de ‘Igrejinha Velha’ e apenas de Igreja da Imaculada Conceição.

– 1959 – promovida nova reforma na Igrejinha com a criação da Livraria Católica São Luiz na sua lateral;

1960 – a Igrejinha Velha passou a se chamar oficialmente de Igreja Imaculada Conceição;

1968 – iniciada a pintura com tinta plástica, reparos nas paredes, encanamentos e calhas;

1976 – realizada pintura interna da Igrejinha; Dide Brandão deixa a pintura dos anjos, no arco, inconclusa por conta de seu falecimento;

25 de junho de 1998 – a igreja é incluída no cadastro estadual do patrimônio histórico tombado pelo Decreto nº 2.294;

1998 – a sacristia é reformulada, recebendo nova mobília; refeita parte da iluminação;

2002 – a Igrejinha recebe novos reparos no telhado, torre, vigas de sustentação do forro. Algumas imagens sacras recebem tratamento de técnicos especializados;

2005 – realizados reparos na fachada com uso inapropriado de argamassa de cimento.

2006 – obra para retirada da argamassa de cimento colocada no ano anterior;

26 de junho de 2006 – a igreja é incluída no cadastro municipal do patrimônio histórico tombado;

2013 – o forro do altar mor cede e a Igrejinha é interditada;

2016 – início das obras de restauro;

2018 – conclusão das obras de restauro.

TEXTO: Magru Floriano. Itajaipedia.

FONTES:

1 – www.arqfln.org.br/igrejas-históricas/ acesso a 25/02/2021

2 – FERREIRA, Luciana. Igreja da Imaculada Conceição: marco de fé, marco de vida. IN:  Anuário de Itajaí 2017. Itajaí: FGML, 2017. Páginas 116-131.

3 – CELVA, Eder Claudio. Paróquia Santíssimo Sacramento: uma pequena apresentação. IN: Anuário de Itajaí 2019. Itajaí: FGML, 2019. Páginas 86-91.

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