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Artistas de rua

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Itajaí sempre pode contar com muitos artistas de rua. Geralmente são artistas vindos de fora da cidade, saltimbancos, que propõem se apresentar em locais mais frequentados em troca de alguma remuneração por parte dos curiosos. Nos dias atuais é muito comum, principalmente em épocas mais quentes, de ver esses ‘andarilhos da arte’ se exibindo nos semáforos. Temos aí malabares vindos de toda a América Latina. Na Rua Hercílio Luz é comum o artista conhecido por ‘estátua viva’. Aquele que fica completamente imobilizado por horas, imitando uma estátua tendo um pote aos seus pés, esperando a remuneração dos passantes.

A URSA CAROLINA

O memorialista Juventino Linhares relata que conheceu por aqui um cigano que se exibia com sua ursa amestrada, que dançava, de nome ‘Carolina’. Também fala de uma dupla de portugueses – o cego e seu guia – que cantava fado ao som de guitarra portuguesa, vendendo folhetos artísticos. Isso nas primeiras décadas dos anos de 1900.

O HOMEM DA COBRA

Sempre apareceu por aqui tipos tradicionais como ‘o homem da cobra’ e contorcionistas. O ‘homem da cobra’, fazia show com uma cobra adestrada para poder vender ervas medicinais e pomadas milagrosas. Esses artistas-vendedores usavam como técnica de venda falar sem parar, para não dar tempo ao cliente pensar muito na compra que está fazendo. Por isso, ficou registrada na cultura popular a frase ‘fala mais do que o homem da cobra’ como expressão que define alguém que tem o costume de tagarelar em demasia.

TEXTO: Magru Floriano.

FONTE: LINHARES, Juventino. O que a memória guardou. Itajaí: Univali, 1997.

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