Agostinho Alves Ramos
Existem bem poucas informações sobre sua vida antes de fixar residência em Itajaí. Alguns historiadores afirmam ter nascido em Portugal, enquanto outros chegam a atestar que nasceu a 14 de outubro de 1813 na cidade de Rio Grande, na Província de São Pedro do Rio Grande.
Transferiu residência para Desterro [atual Florianópolis] onde se tornou auxiliar do comerciante Anacleto José Costa, percorrendo de baleeira todo o litoral catarinense vendendo produtos vindos dos principais centros do país e comprando produtos coloniais. Instalou comércio próprio na localidade de Estaleiro [atual Praça Vidal Ramos] na foz do Rio Itajaí [entre 1822 e 1823].
Poeta satírico, líder comunitário, deputado provincial vinculado ao Partido Conservador [1835 / 1838-39/ 1850-51], tenente-coronel da Guarda Nacional e comandante do 7° Batalhão dessa instituição. Proprietário de terras em Itaipava, Carvalho, Barra do Rio e Centro. Diretor das colônias Belchior e Pocinho. Nomeado 3º suplente do sub-delegado de polícia de Itajaí [1842], eleito juiz de paz [1842 / 1845-46]. Parceiro comercial do latifundiário José Henrique Flores.
Considerado por muitos historiadores o líder do grupo de moradores da foz do Rio Itajaí que subscreve o documento dirigido ao Bispo do Rio de Janeiro solicitando a criação da Freguesia de Itajahy e sua respectiva capela curada, com data de 05 de janeiro de 1824. Condecorado pelo Imperador Dom Pedro II como Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo (decreto de 3 de novembro de 1845), quando de sua passagem por Desterro.
Empresta seu nome à avenida localizada no bairro de Cordeiros (CEPs 88310-060, 88310-061 e 88310-062), margeando o Rio Itajaí-Mirim.
Cônjuge
Ana Maria Rita
Casamento em 04 de outubro de 1813
Freguesia de São Pedro do Rio Grande
Morte
16 de julho de 1853
Itajaí/SC
Nome da esposa também encontrado grafado Anna.