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Ressacada

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O nome faz referência ao fato das terras serem facilmente alagadas pelas águas vindas da morraria ali existente. No local existe uma frequentada bica de água mineral e a municipalidade construiu, no Morro das Arapongas, um dos primeiros reservatórios para suprir parte da necessidade de água potável da cidade de Itajaí.

Por muito tempo o Morro das Arapongas serviu de local de caça para a elite Itajaiense. As terras pertenceram à família Liberato que repassou a Fazenda Engenho a José Gall [Galle], comandante de um dos vapores que atuavam na hidrovia Itajaí-Blumenau. O novo proprietário construiu uma lindíssima casa em 1910, colocando no seu caminho um renque de palmeiras que até hoje enfeitam a avenida defronte ao Fórum Trabalhista de Itajaí.

Por ter as encostas completamente preservadas, os moradores do local gostam de enfatizar que a Ressacada “é o pulmão de Itajaí’. No ano de 1982 foi criado o Parque Municipal da Ressacada, visando a preservação da Floresta Atlântica. Não obstante, boa parte das terras do local sofreram ação de terraplenagem e terraplanagem, dando condições de implantação de grandes loteamentos, entre os quais encontramos: Jardim das Mansões e Jardim das Palmeiras.

No ano de 2001 a comunidade ergueu a capela Santa Teresinha, incluída pela Arquidiocese de Florianópolis na jurisdição da Paróquia São João Bosco. A localidade da Ressacada abriga, desde 2012, a sede do Poder Legislativo de Itajaí. Tem também pista de atletismo mantida pela Prefeitura, seda da seccional da OAB, Secretaria Municipal de Educação e o campus do Instituto Federal de Educação.

Demarcação do território

O prefeito Jandir Bellini sancionou a Lei Nº 3359, de 21 de dezembro de 1998, estabelecendo Ressacada como a quinta Zona Administrativa do Município de Itajaí, abrangendo o seguinte território: “Rio Itajaí-Mirim no início da Rua José Gall, seguindo por esta e pela Rua Antônio de Souza Cunha, Avenida Vereador Abrahão João Francisco, por esta até o limite com a fazenda, segue por este até o divisor de águas com Canhanduba, segue pela rua da Caixa d’Água, Rua João Dalmolin, Avenida Abrahão João Francisco, BR-101, Rio Itajaí-Mirim.”

FONTE: Itajahy – cantos, recantos e encantos – história das comunidades itajaienses. Magru Floriano. Itajaí: Brisa Utópica, 2021. Disponível em magru.com.br.

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