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Cão guarda-vidas Ice

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Ice era um cão da raça Labrador Retriever pioneiro na atividade de cão guarda-vidas no Brasil que se aposentou no ano de 2019 e faleceu em setembro de 2024, aos 14 anos de idade, de causas naturais.  Suas cinzas foram jogadas ao mar, a partir do costão da Praia do Mima, ao lado do Bico do Papagaio, em 03 de outubro de 2025, por seu treinador e parceiro Terceiro Sargento do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina Evandro Amorim. Na oportunidade foi inaugurado o monumento em sua homenagem confeccionado pelo artista Walmir Binhotti.

Ice, marca a história do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina porque foi o primeiro cão guarda-vidas do Estado e um dos primeiros do Brasil. A Praia do Mima foi escolhida como local das homenagens ao ‘cão herói’ porque foi ali que Evandro adestrou Ice para a atividade de guarda-vidas (salva-vidas), atividade que desempenhou por oito anos ininterruptos. A cerimônia contou com binômios (dupla composta por homem – cão guarda-vidas) de vários estados brasileiros que estavam participando do programa de Certificação Nacional de Cães de Busca e Resgate – Modalidade Urbana, realizado em Itajaí.

Segundo reportagem do jornal Diarinho:

Nascido em 2009, Ice foi selecionado ainda filhote para o CBMSC. Com o sargento Amorim, tornou-se referência em operações de busca, salvamento e prevenção de afogamentos. Reconhecido pelo RankBrasil como o primeiro cão guarda-vidas do país, atuou na Praia de Cabeçudas entre 2017 e 2019. Participou de mais de 100 resgates, obteve certificações internacionais…

Ice fez muito mais pelos amigos seres humanos. Foi o primeiro cão guarda-vidas a ter autorização para entrar nas dependências do Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen para exercer a atividade de Terapia Assistida por Animais, conhecida pela sigla TAA. Também acompanhou seu instrutor em palestras nas escolas e instituições terapêuticas de cunho social. Sem falar que atuou em diversas missões de alta complexidade e risco, auxiliando na atividade de resgates em catástrofes, como foi o caso da tragédia na cidade mineira de Mariana no ano de 2015.

TEXTO: Magru Floriano

FONTE: jornal Diário do Litoral – edição de 05 de outubro de 2025.

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