CIP – Companhia Itajahyese de Phosporos
A CIP – Companhia Itajahyense de Phosphoros – era de propriedade do empresário Antônio Ramos em sociedade com capitalistas do Vale do Itajaí, notadamente Blumenau. Produzia fósforos com a marca ‘Triumpho’, ‘Faísca’, ‘Libertador’ e ‘Corsário’. Irineu Bornhausen foi um dos seus dirigentes mais destacado. Funcionou entre a década de 1930 e 1950, sendo uma das principais empresas arrecadadoras de impostos no Município de Itajaí. Na década de 1940 chegou a contar com 150 funcionários. Após sua desativação, por muitos anos, os armazéns da companhia serviram de depósito para depósito de sal que os navios da Navegação Antônio Ramos traziam do Nordeste.
CIP FOOT-BALL CLUB
Na área esportiva a Companhia Itajahyense de Phosphoros foi responsável pela formação de um time de futebol lendário em Santa Catarina. O CIP Foot-Ball Club foi fundado a 27 de outubro de 1936, por iniciativa de Francisco Medeiros, Alfredo Medeiros e Eugenio Cypriano Abelino. Seu uniforme utilizava as cores vermelha e preta. Sua primeira diretoria ficou assim constituída: presidente: Antônio da Silva Ramos, vice-presidente: Luiz Zaguini, primeiro secretário: Osny Ramos, segundo secretário: Sylvestre Macedo, primeiro tesoureiro: João rangel, segundo tesoureiro: Luiz Felippe da Costa Zacharias. Diretor esportivo: José Luiz Zanutto, fiscal: Francisco Medeiros, orador oficial: Sady Magalhães.
A empresa tinha seu parque industrial na confluência da Rua Blumenau com Rua Benjamin Franklin Pereira – Bairro São João, região conhecida como entrada da Coloninha. O seu campo de futebol foi inaugurado no dia 03 de janeiro de 1937 com eventos de gincana e partidas de futebol: Sul América x CIP, Lauro Müller x Brusquense, CIP x Brasil. O CIP foi campeão do Vale do Itajaí e Catarinense no ano de 1938. Entre os atletas revelados pelo clube destacamos Nildo Teixeira de Mello, o ‘Teixeirinha’.
TEXTO: Magru Floriano. Itajaípedia.
FONTE: ALÉCIO, Fernando; KLÜSER, Adalberto; GOMES, Gustavo Melim. Memórias do futebol – CIP. Anuário de Itajaí 2017. Itajaí: FGML, 2017. Páginas 82-94.