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Culinária em dia de chuva

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No tempo antigo era comum as crianças ficarem brincando nas ruas de terra batida ou nos terrenos baldios, enquanto o pai trabalhava fora e a mãe ficava em casa preparando almoço e janta, ou limpando a casa e a roupa de todos os membros da família. Vale lembrar que no tempo antigo era comum um casal ter entre seis e dez filhos. Acontece que nos dias de chuva a criançada não tinha para onde correr e ficava dentro de casa atazanando a vida da mãe. Nesses dias de chuva era comum ela apaziguar um pouco o ímpeto da gurizada fazendo algumas guloseimas. Entre estes quitutes encontramos:

Bolinho de chuva: consistia basicamente em um bolinho frito na frigideira com banha de porto. A sua massa era feita de farinha de trigo com água. Depois de frito o bolinho era jogado dentro de uma tigela com açúcar e canela.

Banana frita: a banana era cortada em duas a três fatias. Era frita em banha de porco. No caso de se comer ela pura, então ela era revestida de uma camada de açúcar com canela. No caso de ser utilizada dentro do pão, era dispensada a camada de açúcar e canela.

Bolinho de banana: a banana era amassada para ser misturada com leite e farinha de trigo. Muitas famílias de menor poder aquisitivo substituíam o leite por água. Da mesma forma que se fazia com o Bolinho de chuva, o Bolinho de Banana também podia ser revestido com uma camada de açúcar com canela. Era frito em banha de porco.

Pinha na brasa: no inverno era comum colocar pinha sobre a chapa do fogão a lenha e ficar comendo as mesmas enquanto se brincava de víspora (bingo). Também se colocava batata doce e aipim próximos às achas de lenha que estavam queimando no fogão.  O mesmo que se fazia no final da queima das fogueiras das festas juninas.

TEXTO: Magru Floriano

FONTE: PIAZZA, Walter F. Folclore de Brusque. Brusque: SAB, 1960.

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