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Jornal do Povo

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Capa do Jornal do Povo de 7 de agosto de 1948O Jornal do Povo integra a lista dos principais jornais da história da imprensa itajaiense ao lado O Pharol, Novidades, O Commércio, O Libertador, O Popular, Diário do Litoral, Diário da Cidade. Começou a circular no dia 30 de outubro de 1935 sob comando de Abdon Fóes, mantendo gráfica e redação à rua Pedro Ferreira número 39. Foi um dos jornais mais longevos de Itajaí encerrando suas atividades no ano de 1986, com periodicidade semanal ininterrupta.

Ao longo desse período contou com a colaboração de grandes nomes da comunidade itajaiense que se destacaram no jornalismo, literatura e política, como: Josué Claudio de Souza, Gaspar da Costa Moraes, Nemésio Heusi, Nereu Correa, Silveira Júnior, Passarinho Júnior [João Benjamin da Cruz], Laércio Cunha e Silva, Marcos Konder, Arnaldo Brandão, José Tolentino da Silva, Vendelino Hobbold, Antonio Carlos Konder Reis, Rodolfo Bosco, Lauro Uller, Carlos Fernando Priess, Esther Laus Bayer, Mayta Brandão Mascarenhas, José Eliomar da Silva, Antonio Augusto Nobrega Fontes, Celso Liberato, Cora Laus Simas, Wilfredo Currlin, Pedro Paulo de Souza, Carlos Muller, José Luiz Collares, Olindor Ribeiro de Camargo, João Kleis, Rosa de Lourdes Vieira e Silva e Adilson Amaral.

Um bom exemplo da participação dos intelectuais nas páginas do Jornal do Povo foi o embate sobre a história de Itajaí – sua fundação e o significado do seu nome – que envolveu, durante anos, nomes de expressão como: José Ferreira da Silva, Silveira Júnior, Marcos Konder, Lucas Alexandre Boiteux, Abdon Fóes, Gil Theodoro de Miranda, Afonso Luiz da Silva, Arnaldo Brandão, Líbero Oswaldo de Miranda, Gustavo Konder, Edison d’Ávila, Ary Garcia e Nemésio Heusi.

Esses profissionais integraram as três fases vividas pelo semanário. A primeira fase compreende o período de 1935 a 1965; a segunda, compreende o período de 1965 a 1977; a terceira, compreende o período de 1977 a 1986. Na primeira fase houve o comando absoluto de Abdon Fóes; na segunda fase a tentativa de Abdon Fóes deixar a empresa jornalística em mãos de profissionais para poder inserir-se na vida pública de forma mais intensa. Mas o projeto foi sabotado pelo próprio Abdon Fóes que, não conseguindo ficar longe do jornal, voltou, em 1966, escrevendo a coluna ‘Retrospectos do Passado’, depois, ‘Revivendo o passado’.

Foi nessa fase que o jornal sentiu uma forte crise financeira devido à intensa concorrência pelos anúncios públicos com o jornal diário A Nação, principalmente editais da Prefeitura e documentos cartoriais. A terceira fase inicia com a aposentadoria em definitivo de Abdon Fóes, passando o comando editorial do jornal a Antônio Carlos Campos Silva.

[Fonte: História da Imprensa em Itajaí – volume I – tomo I – acesso em magru.com.br ]

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