Manoel Antonio Fontes
Migrou para o Brasil com a família e se empregou no comércio do Rio de Janeiro. Caixeiro viajante. Mudou o nome de Manoel Antonio da Terra para Manoel Antonio Fontes. Radicou-se em Itajaí e instalou comércio próprio [1879]. Associou-se a João da Cruz e Silva para imprimir o jornal Itajahy [1884]. Naturalizado brasileiro em 1887.
Comerciante estabelecido à Rua Pedro Ferreira [1904]. Relacionado entre os maiores contribuintes de Itajaí [1905]. Proprietário de engenho de beneficiamento de arroz e torrefação de café no bairro Barra do Rio [1907], curtume e serraria a vapor [1908]. Coronel da Guarda Nacional. Após sua morte, a viúva Ana da Silva Fontes e seu filho Eurico da Silva Fontes mudaram o nome da empresa ‘Manoel Antônio Fontes’ para ‘Fontes & Comp.’ [1909].
Atuação política
Membro do Conselho de Intendência Municipal nomeado pelo governador Lauro Severiano Müller [1890], eleito conselheiro municipal – não Assumiu por conta da Revolução Federalista [1891]. Membro do Clube Republicano Tiradentes – Rio de Janeiro [1887]. Fundador do Clube Republicano Federativo de Itajaí [1887], líder do movimento federalista em Itajaí [1893]. Candidato a juiz de paz [1906].
Atuação em instituições
Sócio-fundador e dirigente da Sociedade Carnavalesca Guarany [1897], Grêmio Tres de Maio [1900–1905]. Dirigente da Irmandade do Santissimo Sacramento e Nossa Senhora da Conceição [1905], Sociedade Agricola de Itajahy [1908].
Nascimento
1844
Freguesia da Ribeirinha – Ilha do Faial – Açores
Filiação
Francisca do Rosário Fontes
António da Terra
Cônjuge
Ana da Silva [Fontes]
1881
Filhos
Eurico da Silva Fontes
Morte
04 de novembro de 1908