Raulino Reitz
Padre, professor e pesquisador, ficou conhecido como o ‘Padre dos gravatás’. Integrou equipe de combate à malária do Serviço Nacional de Malária [1949-1951].
Empresta seu nome à rua Rua Cônego Doutor Raulino Reitz (CEP 88301-535), no Centro de Itajaí.
Vida religiosa
Foi ordenado sacerdote católico em 05 de setembro de 1943, trabalhando nas paróquias de Turvo, Sombrio, Itajaí e Orleans. Atuou como professor no Seminário de Azambuja [1947-1971].
Carreira acadêmica
Doutor em Ciências pela Universidade Estadual de Campinas [1973], cursou aperfeiçoamento em tecnologia de madeira e microtécnica botânica – EUA. Foi professor universitário, diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro [1976-1984], criador do Herbário Barbosa Rodrigues [1942] e do Parque Botânico do Morro do Baú, além de fundador e vice-presidente da FATMA – Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina. Foi pesquisador da EMPASC. Foi editor da revista científica Sellówia [1949], editor da enciclopédia botânica Flora Ilustrada Catarinense [1965].
Teve 45 livros publicados e cerca de 114 artigos científicos na área de história, genealogia, zoologia e botânica. Patrono da cadeira número quatro da Academia Itajaiense de Letras. Obra: História da Botânica Catarinense [1949]. Os Nomes Populares das Plantas de Santa Catarina [1959]. Madeiras do Brasil: Santa Catarina [1979]. (com Roberto Miguel Kleine e Antonio Reis). Alto Biguaçu – Narrativa Cultural Terracial [1988].
Colaborou no Jornal do Povo [1948] e Anuário de Itajaí [1949/1959].
Recebeu em 05 de junho de 1990 o Prêmio Global 500, da Organização das Nações Unidas, juntamente com Roberto Miguel Klein, por trabalhos prestados em prol do meio ambiente. Em 21 de maio de 1997 recebeu postumamente a comenda Fritz Muller, da Câmara de Vereadores de Blumenau.
Nascimento
19 de setembro de 1919
Alto Vale do Biguaçu, atual município de Antônio Carlos/SC
Morte
20 de novembro de 1990
Itajaí/SC