Volta de Cima
Um dos bairros que mais sofre por falta de reconhecimento oficial do nome e uma das comunidades mais antigas de Itajaí é chamada de Volta de Cima. O local era praticamente utilizado como canavial da Usina Adelaide e zona agrícola. O nome Volta faz referência a uma grande curva que o Rio Itajaí faz naquele local. Já o complemento de cima deve-se ao contraponto com uma outra “volta” do rio mais abaixo que recebe o nome de Volta Grande na outra margem do Rio, antes também território de Itajaí e, hoje, pertencente ao Município de Navegantes.
Gradativamente a comunidade rural foi assistindo suas terras sendo urbanizadas, notadamente às margens da estrada geral – Rua Bruno Vicente da Luz. Contudo, com as grandes enchentes de 1983 e 1984, a população se desmotivou, principalmente os mais jovens, e novamente a região ficou um tempo acomodada. Mais a frente surgiram grandes loteamentos como foi o caso do Portal I e II, bem como o Santa Regina. Esses loteamentos iniciavam às margens da Rodovia Jorge Lacerda indo em direção às margens do Rio Itajaí, já em terras da localidade de Volta de Cima.
No ano de 1969 a comunidade ergueu a capela Divino Espírito Santo que a Arquidiocese de Florianópolis incluiu na jurisdição da Paróquia São Cristóvão, de Cordeiros.
Delimitação territorial
No ano de 2013 a Câmara de Vereadores constituiu uma Comissão Especial Parlamentar para criação e delimitação dos bairros de Itajaí. Na conclusão dos trabalhos os vereadores propuseram que a prefeitura criasse os bairros: Carvalho, Praia Brava, Volta de Cima, Murta, Imaruí, Salseiros, Vila Operária, Santa Regina. O Bairro Santa Regina teria o seguinte território: “Inicia após o loteamento Portal II em sentido Oeste, segue até a Rua Bruno Vicente da Luz, segue pela margem direita do Rio Itajaí-Açu contorna o campo de futebol do Natalense, até o ponto inicial.’
FONTE: Itajahy – cantos, recantos e encantos – história das comunidades itajaienses. Magru Floriano. Itajaí: Brisa Utópica, 2021. Disponível em magru.com.br.