Hospital Marieta
O HMMKB – Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen é o maior hospital de Santa Catarina. Foi inaugurado no dia 28 de janeiro de 1956, no Governo Irineu Bornhausen, recebendo o nome de sua esposa – Marieta Konder Bornhausen. Ocupa uma grande faixa de terra entre as avenidas Sete de Setembro e Marcos Konder. O prédio inicial contava com três blocos de dois andares cada, contando com noventa e seis leitos.
PRIMEIRA FASE
Seus primeiros diretores foram os médicos: Felipe Batista de Alencastro, Bonifácio Malburg, Dirceu de Sena Madureira, Juarez de Queirós Campos, José Eliomar da Silva. Seu primeiro corpo clínico contou com os médicos: Afonso Celso Liberato, Jacyr Pegorim, José Malburg, Felipe Batista de Alencastro, José Eliomar da Silva, Alvercino Moreira Gomes, Everaldo Sabatine. No período compreendido entre os anos de 1956 e 1971 o nosocômio foi administrado pelo Departamento de Saúde Pública da Secretaria de Saúde e Assistência Social do Governo do Estado através de regulamento próprio publicado a 05 de maio de 1958. Neste período foram construídas as alas Pediátrica e Radiológica, e, ampliado o Centro Cirúrgico.
SEGUNDA FASE
No dia 01 de janeiro de 1972 o HMMKB foi incorporado à Fundação Hospitalar de Santa Catarina, através do Decreto nº 1.492, assinado pelo governador Colombo Machado Sales, passando para uma nova fase administrativa. Nesta fase foram diretores: Jacyr Pegorim e Luiz Arnaldo de Braga Tenius. No ano de 1975 o governador Antonio Carlos Konder Reis iniciou uma longa negociação com congregações religiosas visando à modificação do modelo de gestão do hospital, tirando a centralização das decisões em Florianópolis. A negociação deu-se com as religiosas Ada da Silva [Irmã Dominícia] e Leopoldina Berri [Irmã Benvalda]. O hospital contava com 242 leitos e quatro blocos de dois andares cada.
TERCEIRA FASE
No dia 11 de julho de 1975 Antônio Carlos Konder Reis assina decreto transferindo a administração do hospital para a Sociedade Cultural e Beneficente Nova Lourdes que, posteriormente, passou para a Sociedade Divina Providência.
Em novembro de 1977 teve início a construção da ala nova, inaugurada no dia 13 de março de 1979. Neste período [1975 – 1986] foram diretores do HMMKB Edison Vilela, Volmen Pereira, Lírio Eing e Cláudio Ferreira. Com a morte de Irmã Dominícia, a 16 de agosto de 1984, o Governo do Estado resolveu modificar o modelo de gestão estabelecendo uma nova parceria com a congregação das Irmãs do Instituto das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada. O contrato foi assinado no dia 03 de janeiro de 1985. No ano de 1986 o HMMKB contava com um corpo clínico com 58 médicos. Direção clínica: Cláudio de Souza Ferreira, Odemari Ferrari, Lírio Eing. Direção administrativa: Irene Scarpel, Tereza Assai, Maria Aparecida Dias Ferraz.
COMPLEXO MADRE TERESA
Em julho do ano de 2012 o governo do Estado de Santa Catarina iniciou as obras de uma nova ala no Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen, recebendo o nome de Complexo Madre Teresa. Não obstante ter sido inaugurada por etapas, a obra ficou operacional em agosto de 2025. O prédio do Complexo conta com quinze andares que comportam a UTI – Unidade de Terapia Intensiva, UCIN – Unidade de Cuidados Intermediários neonatal, Centro Obstétrico, Alojamento Conjunto, Internação Geral. O investimento do Governo na obra chegou a quase 135 milhões de reais.
As primeiras alas foram ativadas em fevereiro de 2023: UNACON – Unidade de Alta Complexidade em Oncologia. Ambulatório de Especialidades, UTI – com vinte leitos adultos, Ala de Internação com 41 leitos, CDI – Centro de Diagnóstico por Imagem. No ano de 2024 foram ativados: Serviço de Urgência e emergência, Centro Cirúrgico, CME – Centro de Material e Esterilização, Unidade de Internação – 36 leitos. Os quinze andares do Complexo ocupam área construída total de 21.477,27 metros quadrados. Abrigando 590 leitos o Hospital Marieta tem a capacidade de atender 93% do público oriundo do SUS – Sistema Único de Saúde. No ano de 2024 o HMMKB realizou quase duzentos mil atendimentos, 168 mil consultas de pronto atendimento e ambulatório, quase 29 mil internações, 940 mil exames de imagem e laboratoriais, 16 mil cirurgias, 3,9 mil partos, além de promover cerca de 27 mil sessões com pacientes da Unacon – Unidade de Alta Complexidade em Oncologia.
O COMPLEXO POR ANDAR
Térreo – Unidade de Urgência e Emergência
Primeiro andar – CDI – Centro de Diagnóstico por Imagem
Segundo andar – ambulatório
Terceiro andar – UNACON – Unidade de Alta Complexidade em Oncologia
Quarto andar – Centro de Neonatologia
Quinto andar – Centro Obstétrico
Sexto andar – CME – Centro de Material e Esterilização
Sétimo andar – Centro Cirúrgico
Oitavo andar – pavimento técnico
Nono andar – UTI adulto
Décimo andar – alojamento conjunto
Décimo primeiro andar – Unidade de Internação
Décimo segundo andar – Unidade de Internação
Décimo terceiro andar – Unidade de Internação
Décimo quarto andar – Unidade de Internação
TEXTO: Magru Floriano.
FONTE: Jornal do Povo. 25 de janeiro de 1986. Hemeroteca Magru Floriano. Diarinho do Litoral – edição de 07 de agosto de 2025.