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Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento

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A Igreja Matriz Nova é, disparada, a edificação mais contemplada por turistas e pela própria população itajaiense. Foi construída entre 1941 e 1955, tendo como arquiteto o alemão Simão Gramlich e, como construtores, os mestres de obras Manoel Dono Morgado, Felix Reichert e Honório Borinelli. Está localizada na Praça Governador Irineu Bornhausen, antiga Praça da República e Praça João Pessoa. Possui obras de arte dos artistas: Aldo Locatelli, Attílio Pisoni e Emílio Sessa (Pinturas), Erwin Teichmann (escultura), Martin Obermeyer (vitrais), Simão Gramlich (arquitetura). Ela começou a ser pensada por volta de 1905, quando a sociedade itajaiense começou a perceber que a Igrejinha Velha – Igreja Imaculada Conceição – não dava mais conta de receber o número de fiéis da cidade. Por volta de 1939 começam as iniciativas de arrecadação de fundos para a construção de uma nova igreja, cujos trabalhos iniciam em 1941. A grande polêmica da época ficou por conta do local onde seria construída a nova igreja. Um grupo queria a demolição da Igrejinha Velha para ali construir a Nova Matriz; outro grupo, vitorioso, defendeu a ideia que a igreja teria de ser mais ampla e, por este motivo, necessitava de um terreno maior, optando pelo terreno na Praça da República / João Pessoa. A segunda polêmica diz respeito ao projeto arquitetônico da igreja. Um primeiro projeto, aprovado oficialmente, acabou não sendo posto em prática, dando lugar a um projeto maior assinado pelo arquiteto alemão Simão Gramlich. A planta recusada serviu de base para a igreja que existe atualmente em Luis Alves.

CRONOLOGIA

1905 – a comunidade itajaiense começa a sentir que a Igreja do Santíssimo Sacramento e Imaculada Conceição estava pequena para receber o número de fiéis durante as missas e demais eventos católicos da cidade;

1938 – dois projetos arquitetônicos são apresentados. Um foi aprovado pela Cúria Metropolitana, outro, pela Comissão de Obras. No final, venceu a vontade da Comissão de Obras – responsável por arrecadar os fundos para sua construção;

1939 – começam os primeiros movimentos de arrecadação de fundos para construção de uma nova igreja;

19 de fevereiro de 1941 – começam as obras da Nova Matriz. Concluídos os alicerces ainda no ano de 1941;

15 de novembro de 1942 – o primeiro tijolo recebeu benção;

1943 – as paredes laterais foram concluídas;

1944 – é colocada a cobertura da nave central;

1945 e 1948 – período do erguimento das torres;

1947 – Monsenhor Vendelino Hobold assume a paróquia e impulsiona as obras da Nova Matriz;

29 de novembro de 1947 – a comunidade itajaiense começa a utilizar o templo, mesmo inconcluso. Missas, casamentos e batizados começam a ser realizados no local;

1948 – o projeto original é ligeiramente modificado, recebendo uma segunda pirâmide no seu frontal e mudando a localização dos dois anjos. Também ocorreu mudança no seu frontal para receber um relógio maior;

1950 – os vitrais começaram a ser instalados;

1952 – os quatro sinos doados pela Companhia Malburg foram instalados;

1955 – as pinturas de Aldo Locatelli, Attílio Pisoni e Emílio Sessa foram concluídas;

15 de novembro de 1955- A igreja é inaugurada com o nome de Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, renomeando a antiga Igreja Matriz do Santissimo Sacramento e Imaculada Conceição de Igreja Imaculada Conceição – popularmente conhecida como Igrejinha Velha;

1994 – É tombada como patrimônio cultural de Santa Catarina com o número 140/1994;

2024 – iniciam os primeiros estudos para sua total restauração.

TEXTO: Magru Floriano

FONTES:

1 – BESSEN, José Artulino. A Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento – história – teologia da beleza.  1955- 2005 – Itajaí. Itajaí: Ed. Paróquia do SSmo Sacramento, 2005.

2 – CELVA, Eder Claudio. Paróquia Santíssimo Sacramento: uma pequena apresentação. IN:  Anuário de Itajaí 2019. Itajaí: FGML, 2017. Páginas 86-91.

3 – DÁVILA, Edison. Pequena História de Itajaí. 2ed. ver. E ampl. Florianópolis: IHGSC, 2018.

4 – MAYKOT, Sérgio et alii. A matriz de todos nós. Tubarão: Dehon, [….].

5 – VIEIRA SILVA, Rosa de Lourdes. A matriz de todos nós 2. Blumenau: 3 de Maio, 2018.

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