Olympio Falconiére da Cunha
Marechal que comandou a campanha da Força Expedicionária Brasileira na Itália durante a Segunda Grande guerra Mundial. Presidente da Sociedade dos Amigos de Itajaí – Rio de Janeiro.
Cursou a Escola Militar do Realengo – Rio de Janeiro [1912-1915]. Atuou na Guerra do Contestado, em Santa Catarina, com a patente de ‘aspirante’ [1915]. Curso de aperfeiçoamento [1918]. Participou da Revolta de 5 de julho de 1922 – marco inaugural do ciclo de revoltas tenentistas da década de 1920 – ficando três meses preso. Participou de novo movimento entre os militares sendo excluído do Exército [1924]. Exilou-se no Paraguai [1924-1926], retornando ao Brasil posteriormente.
Apoiou a Aliança Liberal e a candidatura de Getúlio Vargas a presidente [1930]. Integrou grupo mineiro que Participou da Revolução de Trinta. Foi anistiado pelo Governo Vargas, retornando às fileiras do Exército. Chefe da Segunda Seção da Inspetoria Geral da Força Pública de São Paulo, Comandante do Batalhão-Escola, integrou o Clube 3 de Outubro – clube de oficiais favoráveis às reformas estruturais pretendidas pelo Governo Vargas[1931], comandante da Força Pública do Ceará [1931-1932], comandante geral do Corpo de Segurança Pública do Ceará [1932], chefe da Polícia do Estado de São Paulo [1933], cursou o Estado-Maior no Rio de Janeiro [1934], comandante do 18º Batalhão de Caçadores – Campo Grande [1936-1938], chefe da 2ª Subseção da 3ª Seção do Estado-Maior do Exército Rio de Janeiro [1939], lotado no 3º Grupo de Regiões Militares – Porto Alegre [1940], comandante do 7º Regimento de Infantaria – Santa Maria [1940-1942], comandante do 10º RI em Belo Horizonte.
Comandante da 4ª Divisão de Infantaria – Minas Gerais [1943-1944], integrou a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária – conhecida como Força Expedicionária Brasileira que luta na Segunda Guerra Mundial [1944], embarcou para a Itália como comandante do 3º Escalão das tropas brasileiras. Nomeado inspetor-geral da FEB [1944], comandante do Grupamento Tático nº 6 [1945], comandante do Grupamento Itália [1945].
Comandante da Infantaria Divisionária da 1ª DI – correspondente à Vila Militar – Rio de Janeiro [1945-1946]. Comandante da Infantaria Divisionária da 4ª Região Militar – Belo Horizonte[1946], subcomandante da 4ª DI e diretor-geral de Ensino do Exército [1946-1948], comandante da 3ª RM – Porto Alegre [1949-1952], diretor do Serviço Militar do Exército [1952-1954] e a chefe do Departamento Geral de Administração do Exército [1953-1954], comandante da Zona Militar Centro, atual II Exército, São Paulo [1954-1956], integrou o Movimento Militar Constitucionalista visando garantir a posse dos candidatos eleitos na eleição presidencial [1955], ministro do Superior Tribunal Militar [1956-1961].
Promovido a: segundo-tenente [1916], primeiro-tenente [1921], capitão [1930], major [1933], tenente-coronel [1937], coronel [1940], general-de-brigada [1943], general-de-divisão [1948], general-de-exército [1955], marechal [1961].
Empresta seu nome a escola municipal com o nome de ‘Escola Básica Marechal Olímpio Falconiére da Cunha’, no bairro São Vicente.
Índice
Nascimento
19 de junho de 1891
Itajaí/SC
Filiação
Leopoldina da Cunha
Olímpio da Cunha
Morte
11 de agosto de 1967
Rio de Janeiro/RJ
Encontrado seu nome também grafado como Olímpio.